O super carismático André
Chee é dono de um look super cool e contemporâneo.
Alia a sua beleza única à inteligência, o que o torna um dos modelos mais
interessantes do panorama nacional da Moda. Com o seu dia a dia sempre ocupado
entre a escrita da sua Tese, trabalha na Nokia Siemens Networks como
engenheiro de Telecomunicações, está a aprender Mandarim, Russo e ainda assim
tem tempo para ser um dos mais requisitados manequins nacionais.
Depois de
ter desfilado para nomes como Dino Alves, Os Burgueses, Ricardo Dourado, ser
capa de revistas e fazer contínuos editoriais, the sky is the limit, para André. Mas com os pés bem assentes na terra, respondeu a esta entrevista:
THERAPA by CHARLY: Como
começou a tua carreira de manequim?
ANDRÉ CHEE: Comecei
em 2009, quando a minha irmã me tirou uma foto às 4:00 da manhã e enviei via online
para uma agência. Fui influenciado porque já conhecia algum trabalho de um dos
manequins que ainda hoje é das minhas maiores referências, Bruno Rosendo,
devido à sua postura, atitude, profissionalismo e qualidade de trabalho a nível
nacional e internacional. Era (e é) simplesmente completo no que faz.
THERAPA by CHARLY: Qual
foi o teu primeiro trabalho? Partilha connosco como foi essa experiência.
ANDRÉ CHEE: Fiz
Moda Lisboa e comecei logo com o desfile do estilista Ricardo Andrez. Estava
nervoso no desfile e tinha milhares de bolinhas na cara e tronco. Foi
emocionante e senti que tinha subido um degrau no mundo da Moda.
THERAPA by CHARLY: O que preferes, Editoriais, Video, Desfiles? Porquê?
ANDRÉ CHEE: Gosto de tudo em geral, e sempre tentando ser cada vez melhor, afinando sobretudo pequenos detalhes. Desfilar dá-me uma adrenalina e alegria que desfruto bastante mas é no editorial que cada vez me estou a tornar mais sólido e versátil e isso agrada-me, o saber conseguir evoluir.
ANDRÉ CHEE: Gosto de tudo em geral, e sempre tentando ser cada vez melhor, afinando sobretudo pequenos detalhes. Desfilar dá-me uma adrenalina e alegria que desfruto bastante mas é no editorial que cada vez me estou a tornar mais sólido e versátil e isso agrada-me, o saber conseguir evoluir.
THERAPA by CHARLY: Que
características da tua personalidade é que achas que te ajudaram a tornar um
dos manequins mais requisitados, atualmente, no panorama nacional?
ANDRÉ CHEE: Ser
simpático, humilde, ser profissional ao máximo faz parte de mim. Tento também meter
sempre as pessoas, que me rodeiam, à vontade pois tudo se torna mais fácil.
THERAPA by CHARLY: Há algum jovem designer que te desperte interesse e
que sintas curiosidade em seguir o seu percurso?
ANDRÉ CHEE: Existem
muitos, gosto de ver os desfiles dos novos criadores no Moda Lisboa e no Bloom
(Portugal Fashion). Existe muito potencial. Tenho especial atenção com Ricardo
Andrez, Vitor , Os Burgueses e Say Myname.
THERAPA by CHARLY: Se
pudesses escolher trabalhar com qualquer pessoa no Mundo (morto ou vivo), quem
seria?
ANDRÉ CHEE: Sem
dúvida, o engenheiro Nikola Tesla. Ele teve uma vida muito complicada a nível
financeiro e emocional e no entanto revolucionou o mundo sobretudo na
engenharia e teve que fazer muitos trabalhos, que não queria, para os rivais
directos.Teve que batalhar muito e conseguiu reconhecimento apenas 60 anos
depois da sua morte e ainda hoje tem patentes dele a serem desenvolvidas..How
cool is that? Sinto muita empatia pelo seu modo de ver a vida e faço uma
analogia para todas as áreas onde me meto: deixar uma marca minha que perdure.
Em Moda gostava de trabalhar com a Kate Moss e as razões são óbvias.
THERAPA by CHARLY: Paralelamente ao teu trabalho como modelo, trabalhas em contabilidade
desde os 15, estas a terminar a tua tese, és jogador de poker, ouvi também
dizer que estás a aprender mandarim. É por uma questão de raízes, curiosidade
ou um trunfo para apostares no mercado
internacional como profissional?
ANDRÉ CHEE: Trabalho hoje em
dia também na Nokia Siemens Networks, como engenheiro de Telecomunicações e a
escolha do Mandarim é devido à vertente financeira e cultural futura devido à
sua importância no mundo actual: os chineses têm poderio de investimento e é
sempre uma mais valia saber línguas. No entanto é a língua Russa que mais me
fascina e também estou a aprender.
THERAPA by CHARLY: Até aqui, creio que os leitores já chegaram à
conclusão que os estereótipos que questionam a capacidade cognitiva dos
manequins estão desatualizadas. Qual é para ti o preconceito mais erróneo do
mundo da Moda?
ANDRÉ CHEE: Não acredito no conceito que as pessoas sejam “burras”. Apenas acho que certas pessoas necessitam de trabalhar mais para atingir certos patamares. Mas isso existe na Moda e em todas as áreas. Esse preconceito de inteligência e o uso de drogas pesadas durante os desfiles são dos preconceitos errados a meu ver.
ANDRÉ CHEE: Não acredito no conceito que as pessoas sejam “burras”. Apenas acho que certas pessoas necessitam de trabalhar mais para atingir certos patamares. Mas isso existe na Moda e em todas as áreas. Esse preconceito de inteligência e o uso de drogas pesadas durante os desfiles são dos preconceitos errados a meu ver.
THERAPA by CHARLY: Que músicas andas a ouvir ultimamente?
ANDRÉ CHEE: Bloc Party, Smashing
Pumpkins, David Fonseca, Sigur Rós.
THERAPA by CHARLY: Último filme que viste? Recomendas?
ANDRÉ CHEE: Cloud
Atlas, recomendo vivamente até porque é um filme muito mas muito inteligente e
é “genre-breaking”… não se sabe bem se é bem drama, fantasia, sci-fi.. mas não
vai agradar a todos.
THERAPA by CHARLY: A tua vida é tudo que desejarias?
ANDRÉ CHEE: Sou
muito ambicioso e nem de longe estou onde quero estar e dificilmente irei dizer
que não desejo cada vez algo mais. Há sempre áreas novas para se explorar, aprender
e sobretudo ser-se bom nisso é um desafio que me agrada e esse será sempre o
meu objectivo, nem que seja, trabalhando dez vezes mais que os outros para o
atingir.
Estás a superar as expectativas! Parabéns, também, ao entrevistado!
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