I-CON: (ī′kŏn′):
n.
1. also i·kon (ī′kŏn′)
a. An image; a representation.
b. An important and enduring symbol:
c. One who is the object of great attention and devotion; an idol:
E eis que uma nova rubrica se emancipa da penumbra dos meus pensamentos para o ecrã do meu computador e... dos vossos.
A História é feita de factos e acontecimentos maravilhosos, e claramente, de pessoas. Pessoas essas, cujas vidas são verdadeiramente interessantes e marcantes.
Hoje, penso que não poderia começar da melhor forma, com uma mulher que proferiu uma das frases que por vezes uso:
''They can't hurt you, unless you let them''
A minha admiração por esta Mulher, não provem apenas pelas certeiras junções de palavras que saíram de sua boca, mas também pela sua história de vida e estilo.
Wallis, juntamente com Edward, viveram a ''história de amor do século'', quando me refiro a Edward, não é nada mais, nada menos que ao Edward, Principe de Gales, que em 1934 abdicou da sua posição de futuro Rei de Inglaterra para ficar com ''a mulher que amo''.
Conseguem imaginar?
Conseguem imaginar (perdoem o meu francês) o tamanho da bolsa testicular/coragem deste homem para abdicar do trono por amor?
Conseguem imaginar o escrutínio social que Wallis passou por ser considerada a mulher divorciada que seduziu o futuro rei? Pois todos sabemos que neste aspecto a critica é bem mais afiada com as mulheres e naquela altura as convenções e normas sociais eram mais restritas.
Foram os ganhos e cedências que se tem que ter à custa de uma historia de amor, neste caso, memorável.
Wallis, também era conhecida pelo seu sentido estético apuradíssimo e inquestionável. No papel de bruxa malvada que infelizmente carregou a vida toda, a então duquesa de Windsor fez questão de ser memorável não só pelas suas escolhas pessoais mas também pela sua elegância, segundo consta encomendava em média cem trajes completos de alta costura (um número bastante humilde...) por anos aos seus Costureiros (na altura não se dizia Designers) favoritos: Schiaparelli, Chanel, Dior, Balenciaga, Yves Saint Laurent...
Tendo dinheiro para gastar, sendo magra e com um estilo impecável era o centro das atenções em todas as festas, e o facto de ter a imagem social que tinha ainda lhe acrescia um certo allure, não acham?
Mas não só as roupas impecáveis e cabelos perfeitos (consta que o seu cabeleireiro pessoal lhe fazia o cabelo 3 vezes ao dia!!! whaattt? Verdade seja dita, não há uma foto em que o seu cabelo esteja desalinhado, e tendo em conta que ela e Edward adoravam ser fotografados, saíssem ou não de casa, lá estavam eles impecáveis: picture perfect) eram a prioridade da Duquesa, ela era dona de uma deslumbrante colecção de jóias, segundo a Sotheby's a mais deslumbrante colecção do século XX capaz de fazer inveja à Elisabeth Taylor!
A grande maior parte delas, era desenhada por Edward (sooo romantic) e encomendada à Cartier.
Foi mandada fazer um cigarreira, onde estava gravado um mapa da Europa, com uma safira na cidade onde se apaixonaram, outra jóia, muito curiosa, que Wallis usava constantemente, e igualmente desenhada por Edward, era a pulseira de nove cruzes latinas, cada uma cravejada com uma pedra preciosa diferente e nelas um verso e uma data representativa para ambos.
Outra jóia icónica, e demonstrativa do amor romântico deste casal, é o alfinete de peito em forma de coração com uma coroa em diamantes, esmeraldas e rubis, que ela usou publicamente pela primeira vez na comemoração dos 20 anos de casamento, em 1957, o coração, leva ao centro as iniciais 'W.E' (Wallis + Edward e também 'we' que em inglês significa 'nós'. Os dois contra o mundo. (O Edward sabia como mimar a sua amada, não?))
E por aqui me fico, a partilhar hoje convosco este caso de amor extravagante, único, estranho, carismático, bonito, elegante... poderia continuar a adjectivar como herdei este fascínio por ela, mas se assim fosse, o post nunca mais acabava.
Mas creio que vocês já perceberam.
E não, não haveria melhor forma de começar.
Foram os ganhos e cedências que se tem que ter à custa de uma historia de amor, neste caso, memorável.
Wallis, também era conhecida pelo seu sentido estético apuradíssimo e inquestionável. No papel de bruxa malvada que infelizmente carregou a vida toda, a então duquesa de Windsor fez questão de ser memorável não só pelas suas escolhas pessoais mas também pela sua elegância, segundo consta encomendava em média cem trajes completos de alta costura (um número bastante humilde...) por anos aos seus Costureiros (na altura não se dizia Designers) favoritos: Schiaparelli, Chanel, Dior, Balenciaga, Yves Saint Laurent...
Tendo dinheiro para gastar, sendo magra e com um estilo impecável era o centro das atenções em todas as festas, e o facto de ter a imagem social que tinha ainda lhe acrescia um certo allure, não acham?
Mas não só as roupas impecáveis e cabelos perfeitos (consta que o seu cabeleireiro pessoal lhe fazia o cabelo 3 vezes ao dia!!! whaattt? Verdade seja dita, não há uma foto em que o seu cabelo esteja desalinhado, e tendo em conta que ela e Edward adoravam ser fotografados, saíssem ou não de casa, lá estavam eles impecáveis: picture perfect) eram a prioridade da Duquesa, ela era dona de uma deslumbrante colecção de jóias, segundo a Sotheby's a mais deslumbrante colecção do século XX capaz de fazer inveja à Elisabeth Taylor!
A grande maior parte delas, era desenhada por Edward (sooo romantic) e encomendada à Cartier.
Foi mandada fazer um cigarreira, onde estava gravado um mapa da Europa, com uma safira na cidade onde se apaixonaram, outra jóia, muito curiosa, que Wallis usava constantemente, e igualmente desenhada por Edward, era a pulseira de nove cruzes latinas, cada uma cravejada com uma pedra preciosa diferente e nelas um verso e uma data representativa para ambos.
Outra jóia icónica, e demonstrativa do amor romântico deste casal, é o alfinete de peito em forma de coração com uma coroa em diamantes, esmeraldas e rubis, que ela usou publicamente pela primeira vez na comemoração dos 20 anos de casamento, em 1957, o coração, leva ao centro as iniciais 'W.E' (Wallis + Edward e também 'we' que em inglês significa 'nós'. Os dois contra o mundo. (O Edward sabia como mimar a sua amada, não?))
E por aqui me fico, a partilhar hoje convosco este caso de amor extravagante, único, estranho, carismático, bonito, elegante... poderia continuar a adjectivar como herdei este fascínio por ela, mas se assim fosse, o post nunca mais acabava.
Mas creio que vocês já perceberam.
E não, não haveria melhor forma de começar.
Até breve!
Charly
Ps: vejam este filme:
Ps: vejam este filme:
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